Francisco Ferreira do Amaral
Francisco Ferreira do Amaral | |
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Presidente do Conselho de Ministros de ![]() | |
Período | 4 de fevereiro de 1908 até 26 de dezembro de 1908 |
Antecessor(a) | João Franco |
Sucessor(a) | Artur de Campos Henriques |
18.º Governador-geral de Angola | |
Período | 1882-1886 |
Antecessor(a) | Conselho Governativo Francisco Joaquim Ferreira do Amaral |
Sucessor(a) | Conselho Governativo Guilherme Augusto de Brito Capelo |
Dados pessoais | |
Nome completo | Francisco Joaquim Ferreira do Amaral |
Nascimento | 11 de junho de 1843 Lisboa, ![]() |
Morte | 11 de agosto de 1923 (80 anos) Lisboa |
Nacionalidade | ![]() |
Progenitores | Mãe: Maria Helena de Albuquerque Pai: João Maria Ferreira do Amaral |
Esposa | Carolina Amélia Bastos |
Partido | Independente |
Profissão | Militar (vice-almirante), administrador colonial e político |
Francisco Joaquim Ferreira do Amaral (Santa Catarina, Lisboa, 11 de junho de 1843 — Mercês, Lisboa, 11 de agosto de 1923), mais conhecido por Francisco Ferreira do Amaral ou apenas por Ferreira do Amaral, foi um militar (vice-almirante) português, administrador colonial e político da última fase da monarquia constitucional portuguesa.
Biografia
Era filho de Maria Helena de Albuquerque e do governador de Macau João Maria Ferreira do Amaral.[1] Em 1879, de setembro a dezembro foi governador de São Tomé e Príncipe. De 1882 a 1886, foi governador-geral de Angola. Neste ano foi indigitado para o cargo de governador da Índia, mas não chegou a tomar posse.
De 17 de janeiro de 1892 a 23 de fevereiro de 1893, exerceu o cargo de ministro da Marinha e do Ultramar, no governo de José Dias Ferreira, que acumulou, a partir de 23 de dezembro, com o de ministro dos Negócios Estrangeiros. Em 1905, conseguiu evitar a revolta no Vasco da Gama.
De 4 de fevereiro a 26 de dezembro de 1908 exerceu as funções de presidente do Conselho de Ministros (cargo equivalente ao de primeiro-ministro atual) num governo suprapartidário, denominado governo da acalmação, nomeado pelo rei D. Manuel II, na sequência do regicídio que custara a vida a D. Carlos I e seu filho Luís Filipe.
Após a sua saída do Governo, em dezembro de 1908, frequentou círculos republicanos, tendo mesmo aderido ao Partido Democrático de Afonso Costa, o que lhe valeu ser muito criticado pelos monárquicos, que o apelidavam, frequentemente, como, por exemplo no diário do 4.º Conde de Mafra, Dr. Tomás de Melo Breyner, de Makavenko, por pertencer ao grupo dos Makavenkos, constituído por boémios, gente de esquerda e republicanos.
Foi pai do oficial do Exército e comandante da Polícia Cívica de Lisboa, coronel João Maria Ferreira do Amaral.
Faleceu a 11 de agosto de 1923, na freguesia das Mercês em Lisboa, com 80 anos, vítima de caquexia senil. Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres.[1]
Precedido por Estanislau Xavier de Assunção e Almeida | ![]() Governador de São Tomé e Príncipe 1879 | Sucedido por Custódio Miguel de Borja |
Precedido por Conselho Governativo | Governador-Geral de Angola 1882 — 1886 | Sucedido por Conselho Governativo |
Precedido por 24.º Conselho de Governo do Estado da Índia Portuguesa | ![]() Governador da Índia Portuguesa (não empossado) 1886 | Sucedido por 25.º Conselho de Governo do Estado da Índia Portuguesa |
Precedido por João Franco | Presidente do Conselho de Ministros de Portugal 1908 (LVI Governo da Monarquia Constitucional) | Sucedido por Artur de Campos Henriques |
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Presidente do Conselho de Ministros | ![]() | ||||||||||||||||
Ministros e Secretários de Estado |
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← 44.º governo (1891–1892) • 46.º governo (1892–1893) → |
46.º governo da Monarquia Constitucional (1892–1893) | |||||||||||||||
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Presidente do Conselho de Ministros | ![]() | ||||||||||||||
Ministros e Secretários de Estado |
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← 45.º governo (1892) • 47.º governo (1893–1897) → |
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Presidente do Conselho de Ministros | Francisco Ferreira do Amaral | ![]() | |||||||||||||
Ministros e Secretários de Estado |
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← 55.º governo (1906–1908) • 57.º governo (1908–1909) → |
Presidentes da Sociedade de Geografia de Lisboa (1875–2024) | ||
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Visconde de São Januário (1876-1877) • José Vicente Barbosa du Bocage (1877-1883) • António Augusto de Aguiar (1884-1887) • Francisco Maria da Cunha (1888-1890) • António Pereira Sampaio (1891-1893) • Francisco Ferreira do Amaral (1894-1908) • Zófimo Consiglieri Pedroso (1909-1910) • Bernardino Machado (1910-1912) • Anselmo Braamcamp Freire (1913-1921) • Vicente d'Almeida d'Eça (1922-1924) • Tomás Garcia Rosado (1925-1926) • Pedro José da Cunha (1927-1928) • Conde de Penha Garcia (1928-1940) • João de Azevedo Coutinho (1940-1944) • Manuel Moreira Júnior (1945-1952) • António Mendes Correia (1952-1960) • Ruy Enes Ulrich (1960-1964) • Adriano Moreira (1964-1974) • Fernando Fonseca (1975-1978) • Barahona Fernandes (1978-1983) • Henrique Serra Brandão (1983-1988) • António de Sousa Leitão (1988-2000) • Luís Aires Barros (2000-) | ![]() |
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