Francisco Craveiro Lopes

 Nota: Este artigo é sobre o presidente de Portugal. Se procura seu avô, veja Francisco Higino Craveiro Lopes (1838).
Francisco Craveiro Lopes
Francisco Craveiro Lopes
Retrato de Francisco Craveiro Lopes da autoria de Manuel Alves de San Payo
12Presidente da República Portuguesa
Período 9 de agosto de 1951
a 9 de agosto de 1958
Antecessor(a) Óscar Carmona
Sucessor(a) Américo Tomás
Governador-geral interino da Índia Portuguesa
Período 17 de setembro de 1936
a 23 de julho de 1938
Antecessor(a) João Carlos Craveiro Lopes
Sucessor(a) José Ricardo Pereira Cabral
Dados pessoais
Nome completo Francisco Higino Craveiro Lopes
Nascimento 12 de abril de 1894
Lisboa, Portugal
Morte 2 de setembro de 1964 (70 anos)
Lisboa
Primeira-dama Berta da Costa Ribeiro Arthur
Partido União Nacional
Profissão Marechal da Força Aérea
Assinatura Assinatura de Francisco Craveiro Lopes
Serviço militar
Lealdade Portugal
Serviço/ramo Força Aérea Portuguesa
Anos de serviço 1911–1964
Patente Marechal da Força Aérea
Condecorações CvTEComCOAGOAGCAMPMMMOCEMCC • MV

Francisco Higino Craveiro Lopes CvTEComCGCAMPMMMOCEMCC • MV (Lisboa, 12 de Abril de 1894Lisboa, 2 de Setembro de 1964) foi um político e militar português, tendo sido o décimo segundo presidente da República Portuguesa (segundo do Estado Novo), entre 1951 e 1958.

Biografia

Francisco Craveiro Lopes nasceu a 12 de Abril de 1894, em Lisboa.[1]

Era filho de João Carlos Craveiro Lopes, general do exército português e governador-geral da Índia Portuguesa, e de Júlia Clotilde Salinas Cristiano. Frequentou e concluiu o Colégio Militar a 23 de Julho de 1911, após o que ingressou na Escola Politécnica de Lisboa. Alistou-se como voluntário no Regimento de Cavalaria n.º 2, também em 1911. Como primeiro sargento-cadete tira o curso de Cavalaria na antiga Escola do Exército, ingressando posteriormente na Aeronáutica Militar.

Craveiro Lopes, ladeado pelo Alferes Duarte Ferreira e Benard Guedes em Palma, Moçambique (1915).

Em 1915 é mobilizado para a fronteira Norte de Moçambique, onde em Novembro de 1916, defrontando tropas alemãs durante a Primeira Guerra Mundial, se distingue com bravura na defesa do forte de Nevala e combates de Kiwambo: Recebe por estas acções em 1917, aos 23 anos, a Cruz de Guerra e é feito Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Segundo reza o louvor: "Em Nevala mostrou grande valor militar e coragem fazendo fogo com uma metralhadora do fortim, serviço que não lhe competia, expondo-se e arriscando a sua vida, porque o inimigo não poupava a sua posição…".[2]

Casou em Lourenço Marques a 22 de novembro de 1918 com Berta da Costa Ribeiro Arthur de quem teve 4 filhos: João Carlos Craveiro Lopes, coronel de cavalaria; Nuno Craveiro Lopes, alferes miliciano piloto aviador, e arquitecto; Maria João Craveiro Lopes; Manuel Craveiro Lopes, tenente-coronel da Força Aérea, e comandante de aviação comercial.

Tira em 1918 o curso de piloto militar, na Escola de Aviação francesa, em Chartres, sendo na altura promovido a tenente. Dirige-se de novo a Moçambique em 1918. Em Março de 1922, exerce as funções de instrutor de pilotagem, como capitão piloto aviador.

Em 1925 sofre um desastre tripulando um avião Fairey, ficando ferido. Em 1926, colocado na Aeronáutica Militar, é nomeado director da Divisão de Instrução da Escola Militar, cargo que exerce até 1929, voltando a exercer a mesma função em 1932, e também em 1939, por curtos períodos. Faz o levantamento aéreo de Goa, Damão e Diu (1929) e ainda o 1.º voo de correio aéreo Goa-Bombaim-Goa num avião monomotor De Havilland DH-80A "Puss Moth" (em 1930) que fora oferecido por Francisco Sarmento Pimentel que nele voara desde Lisboa a Mormugão em Novembro de 1930.

Craveiro Lopes na inauguração do Museu Nacional de Etnografia de Nampula em Moçambique, com Soares de Castro e Raul Ventura (1956).

Nesse mesmo ano, como major, exerce as funções de chefe da Repartição do Gabinete do governador-geral da Índia.

De 1933 a 1934 ocupa a chefia do Gabinete do governador-geral da Índia, cargo que volta a exercer alguns meses em finais de 1936. É, em 1934, governador interino do distrito de Damão, cargo mais tarde confirmado com as atribuições de intendente, sendo mesmo encarregado do governo-geral da Índia em 1936, a título interino, cargo que desempenha até 1938.

Em 1939, como tenente-coronel, comanda a Base Aérea de Tancos.

Comandante-geral da Aeronáutica em 1941, negocia as condições de utilização da Base Aérea dos Açores pelos Estados Unidos, após o que é designado comandante da Base Aérea dos Açores. Em 1943, tira o curso de Altos Comandos e é chamado para o Instituto de Altos Estudos Militares com funções docentes. De 1944 a 1950, exerce as funções de comandante-geral da Legião Portuguesa.[1]

Jazigo do Marechal Francisco Craveiro Lopes e sua família no Cemitério dos Prazeres.

Em 1947 é promovido a brigadeiro e em 1949 a general. Por duas legislaturas, IV e V, é eleito pelo distrito de Coimbra, como deputado à Assembleia Nacional, cargo que ocupa entre 1945 a 1951 e que acumula com o de comandante da Base Aérea da Terceira.[1]

Ainda em 1951 é nomeado comandante da terceira Região Militar, em Tomar,[1] cargo que acumula com as funções docentes no Instituto de Altos Estudos Militares.

Ainda em 1951, pouco após a morte de Carmona, é indigitado pela União Nacional como candidato às eleições presidenciais, sendo eleito a 21 de Julho de 1951.[3]

Apesar de ter sido julgado um candidato capaz de suscitar consensos, cedo viria a revelar a sua frieza nas relações com o Presidente do Conselho e a demonstrar até, uma certa simpatia pelos oposicionistas. Por isso mesmo, não foi proposto para um segundo mandato presidencial.[4]

Depois de retirado da política activa, foi feito Marechal da Força Aérea; ao mesmo tempo, manteve sempre os contactos com os líderes da Oposição, e esteve associado ao golpe Botelho Moniz, em Abril de 1961.[5]

Francisco Craveiro Lopes morreu a 2 de Setembro de 1964, aos 70 anos,[1] em Lisboa. Seu jazigo de família está no Cemitério lisboeta dos Prazeres, na rua F.

Integridade moral

Retrato oficial do Presidente Craveiro Lopes (data incerta), por Eduardo Malta. Museu da Presidência da República.

Sobre o seu carácter recto e integridade moral, é conhecido que todas as ofertas de Estado e presentes pessoais que lhe ofereceram, foram doados a instituições e obras de caridade. Apenas guardou para si algumas das medalhas e ofertas de menor valor.

Conta-se que seu filho, Nuno Craveiro Lopes com sua mulher, então grávida, se encontravam entre os passageiros do comboio da linha do Estoril que descarrilou devido à derrocada da barreira junto ao farol de Caxias, em 1952. Embora não tenham ficado feridos, no meio da confusão entre mortos e feridos a esposa ter-se-á sentido mal. Não sendo possível arranjar transporte no local, o filho telefonou ao Presidente, no sentido de lhe enviar um carro da Presidência para os levar a casa. Francisco Higino, depois de se certificar de que se encontravam bem, retorquiu que não podia dar ordem para enviarem o carro pois estes eram exclusivamente para serviço oficial; que procurassem um táxi para o efeito. E seu filho assim fez: foram andando a pé em direcção a Lisboa e um pouco adiante conseguiram apanhar um táxi.

Como norma, nas viagens e visitas, não eram oferecidos objetos de valor, conforme o desejo do Presidente que era transmitido previamente às entidades pelos elementos do protocolo. Apenas aceitava flores, medalhas comemorativas e diplomas honoríficos. Livros, só oferecidos pelos autores. Isto devia-se ao facto de que durante a inauguração das Feiras do Livro, era usual nos governos anteriores enviar uma camioneta que os livreiros faziam carregar com livros, facto que o Presidente achava despropositado. Do mesmo modo, nas visitas ao Ultramar, fez saber que não aceitava diamantes, metais de valor, peles, marfim, e coisas semelhantes. Até um boi que lhe foi oferecido pelo Rei do Congo, que não podia recusar por motivos de protocolo, foi abatido e comido pelo seu povo, com grande satisfação.

O Generalíssimo Franco ofereceu em Maio de 1953, quando este visitou oficialmente a Espanha, um automóvel Pegaso, na altura, um topo de gama desportivo, orgulho da indústria automóvel espanhola. Porque o General Craveiro Lopes, homem de grande honestidade e escrúpulo, não desejava conservar presentes recebidos durante o seu mandato de imediato o registou, em 5 de Abril de 1954, em nome do Estado Português, Presidência da República. Foi poucas vezes utilizado pelo General Craveiro Lopes mas o seu filho, Capitão Aviador João Carlos Craveiro Lopes, rodou alguns milhares de quilómetros até que em 1958, quando o Almirante Américo Tomás foi eleito Presidente da República, o Pegaso ficou imobilizado no Palácio de Belém. Mais tarde foi transferido para um armazém do Ministério das Finanças, em Xabregas, onde veio a sofrer graves danos com as inundações que assolaram Lisboa, em Novembro de 1967. Acabou por ser recuperado nas Oficinas Gerais de Material Aeronáutico de Alverca, obtendo-se um perfeito restauro na forma original e exposto no Museu do Automóvel do Caramulo em Portugal.

No fim do mandato de Presidente da República, o Governo de Salazar tentou "amenizar" a desfaçatez de não ter proposto o General Craveiro Lopes a um novo mandato com a sua promoção a Marechal, incluindo também a atribuição de uma casa para sua residência, e um automóvel do Estado, para seu uso pessoal. O ainda Presidente Craveiro Lopes, fez constar que não aceitaria qualquer benefício ou privilégio de parte do Governo, que não estivesse do antecedente, já publicado em lei. No respeitante a uma eventual promoção a Marechal, só a aceitaria se ela fosse da iniciativa das Forças Armadas e não do Governo. Entretanto, o General Botelho Moniz, indigitado novo Ministro de Defesa incitou o Presidente a aceitar a promoção nas condições que pretendia, pois assim não passaria à situação de reforma, continuando no activo, o que designou como "reserva de Nação". E foi assim que num dia do mês de Fevereiro de 1959, uma representação de Oficiais Generais foi recebida, pelo então ex-presidente, na casa alugada para si por seus filhos, sita na Rua Sinel de Cordes (hoje Rua Alves Redol[6]), num 1.º andar em Lisboa, onde o foram cumprimentar e transmitir a sua promoção a Marechal. Do mesmo modo a viatura que passou a dirigir, um modesto Ford Perfect, foi-lhe também oferecido por seus filhos.

O bastão e estrelas de Marechal da Força Aérea, para vergonha do governo de Salazar, foi-lhe oferecido em 1958, por subscrição pública da população de Moçambique que nutria por si um carinho e admiração especial, principalmente pelas posições que defendia, contrárias às políticas coloniais de Salazar. A iniciativa foi do Diário de Notícias de Lourenço Marques e foi um êxito, tendo-se recolhido uma pequena fortuna. Por seu desejo expresso, após a sua morte, foram oferecidos à população de Moçambique, ficando depositado no Museu Militar da Fortaleza de Lourenço Marques

Cargos

Visitas de Estado feitas durante o seu mandato

Outros

  • Prefaciou a obra de Manuel José Homem de Melo, Portugal, o Ultramar e o Futuro, Lisboa, edição do autor, 1962.
  • No início dos anos 90 foram publicadas Cartas de Salazar a Craveiro Lopes 1951-1958, introdução e coordenação de Manuel José Homem de Mello, Lisboa, Edições 70, 1990.

Condecorações

Ordens honoríficas portuguesas:[7]

Ordens honoríficas estrangeiras:

Medalhas:

Outras condecorações:

Referências

  1. a b c d e f g h i j Castilho, J. M. Tavares (2009). «Biografia e carreira parlamentar de Francisco Craveiro Lopes.» (PDF). Os Deputados à Assembleia Nacional (1935-1974). Assembleia da República Portuguesa. Consultado em 27 de maio de 2014. Cópia arquivada (PDF) em 27 de maio de 2014 
  2. RICARDO MARQUES. Os Fantasmas do Rovuma. [S.l.]: Oficina do Livro 
  3. ANDRÉ; PINTO FREIRE. O Poder Presidencial em Portugal. [S.l.: s.n.] 40 páginas. ISBN 978-972-2046-20-6 
  4. Filipe Ribeiro de Meneses (2009). Salazar: A Political Biography. [S.l.]: Enigma Books. 420 páginas. ISBN 978-1-929631-90-2 
  5. JOÃO PAULO GUERRA (2009). Descolonização Portuguesa - O regresso das caravelas. [S.l.]: Oficina do Livro. 32 páginas. ISBN 9789895556397 
  6. «Toponímia». Câmara Municipal de Lisboa. CML 
  7. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Francisco Craveiro Lopes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 27 de maio de 2014 
  8. a b c d e f g h i j k l «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Francisco da Costa Gomes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 27 de maio de 2014 

Ligações externas

  • Biografia de Craveiro Lopes no Sítio oficial do Museu da Presidência
  • «Biografia e resumo das Intervenções parlamentares na Assembleia Nacional.» (PDF). por Castilho, J. M. Tavares (2009) no sítio oficial da Assembleia da República Portuguesa. 

Precedido por
João Carlos Craveiro Lopes
Governador-geral da Índia Portuguesa
(interino)

19361938
Sucedido por
José Ricardo Pereira Cabral
Precedido por
Óscar Carmona

12.º Presidente da República Portuguesa

19511958
Sucedido por
Américo Thomaz
  • v
  • d
  • e
Presidentes
I República
II República
III República
Residências
Serviços de apoio
Órgãos consultivos
Listas
Temas gerais
  • v
  • d
  • e

Francisco de Almeida • Afonso de Albuquerque Lopo Soares de Albergaria Diogo Lopes de Sequeira Duarte de Meneses Vasco da Gama Henrique de Meneses Lopo Vaz de Sampaio Nuno da Cunha Garcia de Noronha Estêvão da Gama • Martim Afonso de Sousa João de Castro Garcia de Sá Jorge Cabral Afonso de Noronha Pedro de Mascarenhas • Francisco Barreto Constantino de Bragança Francisco Coutinho João de Mendonça Furtado Antão de Noronha Luís de Ataíde António de Noronha António Moniz Barreto Diogo de Meneses • Luís de Ataíde Fernão Teles de Meneses Francisco de Mascarenhas Duarte de Meneses Manuel de Sousa Coutinho Matias de Albuquerque Francisco da Gama Aires de Saldanha Martim Afonso de Castro Aleixo de Meneses André Furtado de Mendonça • Rui Lourenço de Távora Jerónimo de Azevedo João Coutinho Fernão de Albuquerque Francisco da Gama Luís de Brito e Meneses Nuno Álvares Botelho Miguel de Noronha Pedro da Silva • António Teles de Meneses João da Silva Telo e Meneses Filipe de Mascarenhas Francisco dos Mártires António de Sousa Coutinho Vasco de Mascarenhas Brás de Castro Rodrigo Lobo da Silveira Manuel Mascarenhas Homem • Francisco de Mello e Castro António de Sousa Coutinho Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque Manuel Mascarenhas • Pedro de Lencastre Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque António de Melo e Castro Pedro de Lencastre Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque António de Melo e Castro João Nunes da Cunha António de Melo e Castro - Manuel Corte-Real de Sampaio - Luís de Miranda Henriques • Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque Pedro de Almeida António Brandão - António Pais de Sande António Brandão Francisco de Távora Rodrigo da Costa Miguel de Almeida • Fernando Martins de Mascarenhas de Lencastre - Luís Gonçalves Cota • Fernando Martins de Mascarenhas de Lencastre - Agostinho da Anunciação Pedro António de Noronha de Albuquerque António Luís Coutinho da Câmara Agostinho da Anunciação - Vasco de Lima Coutinho • Caetano de Melo e Castro Rodrigo da Costa Vasco Fernandes César de Meneses Sebastião de Andrade Pessanha Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses Francisco José de Sampaio e Castro Cristóvão de Melo - Inácio de Santa Teresa - Cristóvão Luís de Andrade • João de Saldanha da Gama Inácio de Santa Teresa - Cristóvão de Melo - Tomé Gomes Moreira • Pedro de Mascarenhas • Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses Francisco de Vasconcelos - Lourenço de Noronha - Luís Caetano de Almeida Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos Francisco de Assis de Távora Luís Mascarenhas António Taveira da Neiva Brum da Silveira - João de Mesquita Matos Teixeira - Filipe de Valadares Sotomaior António Taveira da Neiva Brum da Silveira Manuel de Saldanha e Albuquerque António Taveira da Neiva Brum da Silveira - João Baptista Vaz Pereira - João José de Melo Filipe de Valadares Sotomaior José Pedro da Câmara Frederico Guilherme de Sousa Holstein Francisco da Cunha e Meneses Francisco António da Veiga Cabral da Câmara Bernardo José de Lorena Diogo de Sousa, conde de Rio Pardo Manuel José Gomes Loureiro - Manuel Godinho de Mira - Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama - Gonçalo de Magalhães Teixeira Pinto - Manuel Duarte Leitão Manuel da Câmara - Paulo de São Tomás de Aquino - António José de Melo Sotomaior Teles - João Carlos Leal - António José de Lima Leitão Manuel da Câmara - Paulo de São Tomás de Aquino - António José de Melo Sotomaior Teles - João Carlos Leal - Joaquim Mourão Garcez Palha Manuel da Câmara Manuel de São Galdino - Cândido José Mourão Garcês Palha - António Ribeiro de Carvalho Manuel Francisco de Portugal e Castro Bernardo Peres da Silva Manuel Francisco de Portugal e Castro Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama João Casimiro Pereira da Rocha de Vasconcelos - Manuel José Ribeiro - Frei Constantino de Santa Rita - João Cabral de Estefique • António Maria de Melo - Joaquim António de Morais Carneiro António Mariano de Azevedo • José António de Lemos • Bernardo Peres da Silva Simão Infante de Lacerda de Sousa Tavares José António Vieira da Fonseca Manuel José Mendes José António Vieira da Fonseca - José Câncio Freire de Lima - António João de Ataíde - Domingos José Mariano Luís - José da Costa Campos - Caetano de Sousa e Vasconcelos • José Joaquim Lopes de Lima António Ramalho de Sá - António José de Melo Sotomaior Teles - António João de Ataíde - José da Costa Campos - Caetano de Sousa e Vasconcelos • Francisco Xavier da Silva Pereira Joaquim Mourão Garcês Palha José Ferreira Pestana José Joaquim Januário Lapa Joaquim de Santa Rita Botelho - Luís da Costa Campos - Francisco Xavier Peres - Bernardo Heitor da Silva e Lorena - Vítor Anastácio Mourão Garcês Palha • António César de Vasconcelos Correia José Ferreira Pestana Januário Correia de Almeida Joaquim José de Macedo e Couto • João Tavares de Almeida Aires de Ornelas e Vasconcelos - João Caetano da Silva Campos - Francisco Xavier Soares da Veiga - Eduardo Augusto de Sá Nogueira Pinto Balsemão • António Sérgio de Sousa Aires de Ornelas e Vasconcelos - João Caetano da Silva Campos - Francisco Xavier Soares da Veiga - António Sérgio de Sousa Júnior Caetano Alexandre de Almeida e Albuquerque Carlos Eugénio Correia da Silva António Sebastião Valente - José de Sá Coutinho - José Inácio de Brito - José Maria Teixeira Guimarães António Sebastião Valente - José de Sá Coutinho - José Inácio de Brito - José Maria Teixeira Guimarães Augusto César Cardoso de Carvalho Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque António Sebastião Valente - Joaquim Borges de Azevedo Enes - José Inácio de Brito - Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque Vasco Guedes de Carvalho e Meneses Francisco Maria da Cunha João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Luís Poças Falcão - Raimundo Maria Correia Mendes - João Manuel Correia Taborda Francisco Teixeira da Silva Luís Poças Falcão - Raimundo Maria Correia Mendes - João Manuel Correia Taborda Rafael Jácome de Andrade João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Francisco António Ochôa - Luís Carneiro de Sousa e Faro - João Manuel Correia Taborda Elesbão José de Bettencourt Lapa Rafael Jácome de Andrade Afonso de Bragança, Duque do Porto João António das Neves Ferreira João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Francisco António Ochôa - João de Melo Sampaio - João Manuel Correia Taborda António Sebastião Valente - Abel Augusto Correia do Pinto - João de Melo Sampaio - João Manuel Correia Taborda Joaquim José Machado Eduardo Augusto Rodrigues Galhardo António Sebastião Valente - Alfredo Mendonça David - José Emílio Santana da Cunha Castelo Branco - Francisco Maria Peixoto Vieira Arnaldo de Novais Guedes Rebelo Bernardo Nunes Garcia • José Maria de Sousa Horta e Costa Francisco Manuel Couceiro da Costa Francisco Maria Peixoto Vieira Francisco Peixoto de Oliveira e Silva - Francisco Wolfgango da Silva - Francisco Maria Peixoto Vieira José de Freitas Ribeiro Augusto de Paiva Bobela da Mota Jaime Alberto de Castro Morais Francisco Maria Peixoto Vieira Mariano Martins Tito Augusto de Morais Acúrcio Mendes da Rocha Dinis Pedro Francisco Massano de Amorim Acúrcio Mendes da Rocha Dinis Alfredo Pedro de Almeida João Carlos Craveiro Lopes Francisco Craveiro Lopes • José Ricardo Pereira Cabral Paulo Bénard Guedes José Silvestre Ferreira Bossa José Alves Ferreira Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias Paulo Bénard Guedes Manuel António Vassalo e Silva

Controle de autoridade
  • Portal da guerra
  • Portal da política