Gyöngyi Szalay-Horváth

Gyöngyi Szalay-Horváth
Gyöngyi Szalay-Horváth
Esgrima
Especialidade Espada
Nascimento 24 de março de 1968
Tapolca, Hungria
Nacionalidade húngara
Morte 30 de dezembro de 2017 (49 anos)
Veszprém, Hungria
Medalhas
Jogos Olímpicos
Bronze Atlanta 1996 Espada individual
Campeonato Mundial
Ouro Denver 1989 Espada por equipes
Ouro Budapeste 1991 Espada por equipes
Ouro Essen 1993 Espada por equipes
Ouro Haia 1995 Espada por equipes
Ouro Cidade do Cabo 1997 Espada por equipes
Ouro Seul 1999 Espada por equipes
Prata Lyon 1990 Espada por equipes
Prata Atenas 1994 Espada por equipes
Prata Haia 1995 Espada individual
Bronze Cidade do Cabo 1997 Espada individual
Bronze La Chaux-de-Fonds 1998 Espada individual
Campeonato Europeu
Ouro Viena 1991 Espada por equipes
Bronze Viena 1991 Espada individual

Gyöngyi Szalay-Horváth (Tapolca, 24 de março de 1968 – Veszprém, 30 de dezembro de 2017) foi uma esgrimista húngara medalhista de bronze na modalidade espada individual nos Jogos Olímpicos de Verão de 1996.

Carreira

Entre 1989 e 1999, Gyöngyi Szalay foi uma presença constante nos pódios internacionais, com exceção do mundial de 1992, quando ela não integrou a equipe húngara. Durante este período, a Hungria, pioneira do evento feminino de espada, conquistou sete títulos mundiais. Szalay integrou a equipe campeã em seis vezes, e ainda perdeu mais duas decisões: em 1990, contra a Alemanha Ocidental e contra a Espanha em 1994. Nos eventos individuais, ela também conquistou medalhas: prata em 1995, e bronze em 1997 e 1998.[1]

Com a inclusão da espada feminina no programa olímpico de 1996, Szalay aproveitou a oportunidade para colocar seu nome na história olímpica da esgrima. Na disputa individual, suas vitórias contra Yuliya Garayeva, Oksana Iermakova e Go Jeong-jeon classificaram-lá para a semifinal, quando foi derrotada pela francesa Laura Flessel-Colovic‎ (10-15). Apesar disso, Szalay se recuperou e ganhou a disputa pelo terceiro lugar contra a italiana Margherita Zalaffi (15-13) e conquistou a primeira medalha de bronze da categoria na história olímpica.[1][2] Ela também participou das Olimpíadas de 2000, mas foi eliminada logo em sua primeira partida, perdendo para Jūlija Vansoviča (13-15).[1][2]

Apesar dos sete títulos mundiais, a equipe da Hungria falhou nas campanhas olímpicas de 1996 e dos Jogos Olímpicos de 2000, as húngaras terminaram na quarta colocação em ambas participações.[1][2]

Morte

Durante a festividade de fim de ano, Gyöngyi Szalay-Horváth adoeceu e teve um colapso, falecendo em 30 de dezembro de 2017. O caso resultou no cancelamento da festa de véspera de Ano-Novo na cidade de Tapolca, os moradores da mesma realizaram uma homenagem com velas nas proximidades do clube de esgrima local.[3]

Szalay teve seu colapso durante a cerimônia de uma competição gastronômica. O representante parlamentar no evento, Lajos Rig, tentou revivê-la no local. Durante o resgate, ela foi ressuscitada duas vezes e levada de helicóptero para um hospital em Veszprém, onde faleceu. A causa da morte não foi divulgada.[3]

A morte da medalhista olímpica foi lamentada por outros atletas, incluindo o ex-capitão húngaro Tamás Kovács, que escreveu uma nota de despedida pelo Facebook.[1]

Após o acontecimento, o marido de Szalay disse: "Eu me sinto muito mal agora, mas sei que a vida continua... Trabalho no autogoverno de um condado, onde as coisas do dia-a-dia estão esperando por mim. Fiz duas férias, no meu local de trabalho, compreensível, apoiam-me, e por isso estou muito agradecido".[3]

Referências

  1. a b c d e «Díjkiosztón halt meg a hétszeres világbajnok vívó» (em húngaro). index.hu. 30 de dezembro de 2017. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2018 
  2. a b c Evans, Hilary; Gjerde, Arild; Heijmans, Jeroen; Mallon, Bill; et al. «Gyöngyi Szalay-Horváth». Sports Reference LLC (em inglês). Olympics em Sports-Reference.com. Consultado em 10 de março de 2018. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2016 
  3. a b c «Megszólalt a tragédiáról Szalay Gyöngyi (†49) férje» (em húngaro). blikk.hu. 3 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2018 
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