Gigantismo insular

A Águia-de-haast e a Moa gigantes da Nova Zelândia.
A Canariomys bravoi gigante da Tenerife.

Gigantismo insular é um fenómeno biológico onde o tamanho dos animais isolados numa ilha aumenta dramaticamente ao longo de várias gerações. É uma forma de seleção natural em que tamanhos maiores fornecem uma vantagem de sobrevivência (veja a regra de Bergmann). Dimensões avantajadas em herbívoros geralmente dificultam a fuga de predadores, mas, em ilhas, essa vantagem é normalmente ausente. Por isso, o gigantismo insular não é uma tendência evolutiva resultante de determinação de novos parâmetros à aptidão (tal como no nanismo insular), mas, normalmente, pela remoção de constrangimentos. Com a chegada dos seres humanos e predadores associados (cães, gatos, ratos, porcos), muitos endemismos de gigantes insulares tornaram-se extintos. Em oposição a nanismo insular, o gigantismo pode ser encontrado na maior parte dos grupos de vertebrados e em invertebrados.

Ver também

  • Gigantismo abissal
  • Regra de Foster
  • Nanismo insular

Referências

  • Raia, P.; Meiri, S. (Agosto de 2006). «The island rule in large mammals: paleontology meets ecology». Evolution. 60 (8): 1731–1742. doi:10.1111/j.0014-3820.2006.tb00516.x. Consultado em 27 de novembro de 2011  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
  • Lomolino, M. V. (5 de setembro de 2005). «Body size evolution in insular vertebrates: generality of the island rule». Journal of Biogeography. 32 (10): 1683–1699. doi:10.1111/j.1365-2699.2005.01314.x. Consultado em 19 de novembro de 2011 
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