Francisco de Menezes, o Barrabás

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Francisco de Menezes, o Barrabás
Cidadania Portugal
Prêmios
  • Comendador da Ordem de Cristo
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D. Francisco de Menezes (- 1659), por alcunha o Barrabás, comendador e alcaide-mor de Proença na Ordem de Cristo, e da comenda de Moncorvo.

Depois da Aclamação de D. João IV, em 1641, passou para o serviço de Castela e lá morreu. Sem que os seus bens e cargos, no Reino de Portugal, que lhe foram confiscados pela traição,[1] naturalmente, alguma vez lhe tivessem sido restituídos. Serão mais tarde recuperados pela sua única filha não bastarda e é assim que entram na Casa de Almada.

Dados genealógicos

Era filho de:

  • D. Bernardino de Menezes, comendador de Proença e de Moncorvo, e governador, capitão general, de Tanger, filho de Francisco de Menezes, o Trombeta.[2]
  • D. Lourença de Vilhena, filha de D. Manuel de Sousa da Silva e D. Ana de Vilhena. Ele era comendador de Vilafrei e Alfaiates na Ordem de Cristo, e como aposentador de el-Rei D. Sebastião, acompanhou-o a África e estando ao seu lado na Batalha de Alcácer Quibir, lá morreu no ano de 1578. Ela era filha de Luís Álvares de Távora, senhor de Mogadouro, Mirandela e São João da Pesqueira.

Foi casado com: D. Filipa de Melo filha de Cristóvão de Almada, provedor da Casa da Índia, comendador da Ordem de Cristo, e de D. Luísa de Melo, senhora de Carvalhais, Ilhavo, Verdemilho, Ferreiros, Avelãs, e outras, com seus padroados, filha herdeira de André Pereira de Miranda.

Desse casamento teve:

  • D. Luísa de Meneses que foi sua herdeira e que casou com D. Luís de Almada, que era viúvo da sua tia D. Ana da Vilhena

Fora do casamento teve (ilegítimos):

  • D. Francisco
  • D. Filipa, freira em Madrid
  • D. Serafina, freira em Madrid
  • D. Lourença de Vilhena que casou com André Nualtas, em Bruxelas.

Bibliografia

  • Historia genealógica da casa real Portugueza, por D. Antonio Caetano de Sousa, Tomo 1. Volume 11, ano de 1745, pág.s 698 e 699.

Referências

  1. Historia genealogica da casa real Portugueza, Antonio Caetano de Sousa Da Sylva, tomo VII, 1740, p. 152 e 153
  2. El gran diccionario historico, o Miscellanea curiosa de la Historia Sagrada y profana, a costa de los libreros privilegiados, 1753, p. 389