D-3 (vídeo)

D-3 videotape
Tipo de mídia
Fita magnética


Uma fita D-3 desenvolvida pela Panasonic
Uso em Produção televisiva
Codificação NTSC, PAL
Mecanismo de leitura Leitura helicoidal
Mecanismo de escrita Escrita helicoidal
Padrão Varredura entrelaçada
Desenvolvido por NHK
Um VCR da Panasonic, o AJ-D350 D3

O D-3 é um formato de vídeo digital não-comprimido gravado em fita magnética (ou videoteipe) inventado pela NHK, e introduzido no mercado comercial pela Panasonic em 1991, para competir com o formato D-2 da empresa americana Ampex Data Systems Corporation e,[1] para ser uma alternativa de baixo custo para a gravação de mídia digital.[2] Utiliza uma partícula de metal de meia-polegada e que roda a 83.88 mm/s (se comparado com o D-2 de 19 mm e com a velocidade de 131.7 mm/s). Assim como o D-2, o sinal em vídeo composto é sampleado/remixado quatro vezes, com 8 bits por sampleamento. Quatro canais de 48 kHz de 16/20 bits (PCM, Modulação por Codificação de Impulsos[3]) e demais dados auxiliares, são inseridos durante o intervalo anulando vertical (vertical blanking interval).

Algumas aparelhos camcorders faziam o uso deste formato, e este estava apenas direcionado a camcoders do formato digital para o uso de um sistema sem quaisquer perdas de codificação. O formato D-5, introduzido em 1993 também pela Panasonic e, recentemente, nomeado de D-5 HD, usa parte da tecnologia do D-3, rodando aproximadamente em uma velocidade duas vezes maior.

Referências

  1. «D-1, D-2 & D-3: histories of digital video tape». Greatbear audio and video digitising (em inglês). 14 de julho de 2014. Consultado em 21 de fevereiro de 2024 
  2. «Videotape formats». Technotes. Consultado em 21 de fevereiro de 2024 
  3. «PCM: A tecnologia por trás da qualidade do som digital.». Dicionário do Petróleo. 22 de maio de 2023. Consultado em 21 de fevereiro de 2024 

Veja também

Ligações externas

  • Technical Glossary of Common Audiovisual Terms: D3
  • International Association of Broadcasting Manufacturers Technical Reference on Video Tape Recording Formats, January 2000
  • Manual de vídeo do diretor de fotografia americano, por Michael Grotticelli, The ASC Press, ISBN 0-935578-14-5
  • Gráfico histórico da Sony.com
  • História da Sony: o início da era digital
  • Arquivo Nacional de Filmes e Som da Austrália, por National Film and Sound Archive of Australia (NFSA)
  • Requisitos do usuário para o VTR digital componente 4:2:2, por William Nicholls em SMPTE
  • Processamento multidimensional de sinal/imagem/vídeo (página 381), por John William Wood
  • «Sociedade de Engenheiros de Cinema e Televisão» (em espanhol). na Wikipédia Espanhola 
  • v
  • d
  • e
Formatos de armazenagem de vídeo
Fitas magnéticas
Analógicas

VERA (1952) • Quadruplex (1956) • Type A (1965) • Akai (1967) • U-matic (1969) • EIAJ-1 (1969) • Cartrivision (1972) • Philips VCR (1972) • V-Cord (1974) • VX (1974) • Betamax (1975) • IVC (1975) • Type B (1976) • Type C (1976) • VHS (1976) • VK (1977) • SVR (1979) • Video 2000 (1980) • CVC (1980) • VHS-C (1982) • M (1982) • Betacam (1982) • Video8 (1985) • MII (1986) • S-VHS (1987) • Hi8 (1989) • S-VHS-C (1987) • W-VHS (1994)

Digitais

D1 (1986) • D2 (1988) • D3 (1991) • DCT (1992) • D5 (1994) • Digital Betacam (1993) • DV (1995) • Digital-S (D9) (1995) • DVCPRO (1995) • Betacam SX (1996) • DVCAM (1996) • HDCAM (1997) • DVCPRO50 (1998) • D-VHS (1998) • Digital8 (1999) • DVCPRO HD (2000) • D6 HDTV VTR (2000) • MicroMV (2001) • HDV (2003)HDCAM SR (2003)

Discos ópticos
Analógicos

Laserdisc (1978) • Laserfilm (1984) • CD Video (1987)

Digitais

VCD (1993) • MovieCD (1995?) • DVD/DVD-Video (1995) • Mini DVD CVD (1998) • EVD (2003) • XDCAM (2003) • HVD (2004) • FVD (2005) • UMD (2005) • VMD (2006) • HD DVD (2006) • Blu-ray Disc (BD) (2006) Archival Disc (AD) (Não lançado)

Videodiscos de microssulcos
Analógicos

Baird Phonovision (1927) • TeD (1974) • CED (1981) • VHD (1983)

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