Cornélia (gens)

Busto de Lúcio Cornélio Sula, um dos mais famosos membros da gente Cornélia.

A gens Cornélia (em latim: gens Cornelia; pl. Cornelii) foi a mais distinta de todas as gens da Roma Antiga, especialmente por ter produzido a maior quantidade de pessoas ilustres entre todas as grandes casas de Roma. O primeiro a chegar ao consulado foi Sérvio Cornélio Cosso Maluginense, cônsul em 485 a.C..[1] Juntamente com os Fábios e Valérios, os Cornélios competiam pelos cargos mais altos da magistratura romana do século III a.C. em diante. Mais de 30% de todos os consulados foram ocupados por pessoas desta gente e muitos dos grandes generais romanos também eram Cornélios.

Origem

A origem dos Cornélios se perdeu na história, mas o nome "Cornelius" pode ser uma referência a um hipotético cognome "Corneus", que significa "cornudo", ou seja, "de pele grossa ou calosa". A existência deste cognome em períodos muito antigos pode ser inferida pela existência de seu diminutivo, "Corneolus".[2]

Outra possibilidade é que o nomes tenha relação com o cognome "Cossus", utilizado nos tempos mais antigos pelos membros da gente. "Cossus" pode ser um prenome arcaico utilizado pelos ancestrais dos Cornélios que teria depois sido utilizado como cognome pela gente. Um evento similar aconteceu com a gente Furia, originalmente "Fusia", que evidentemente era derivada do prenome arcaico "Fusus". Os Fúrios depois utilizaram "Fusus" como cognome, exatamente como os Cornélios fizeram com "Cossus". Muito depois de esta família ter desaparecido, "Cossus" foi revivido como prenome pelos Cornélios tardios.[1]

Prenomes

Os Cornélios empregaram uma ampla variedade de prenomes ("praenomina") e cada família tinha suas preferências. Sérvio, Lúcio, Públio, Cneu e Marco eram utilizados pela maioria das famílias. Aulo foi utilizado pelos Cornélios Cossos, Caio, tanto pelos Cornélios Cetegos quanto os Lêntulos, e Tibério, pelos Lêntulos, que mais tarde reviveram o cognome "Cosso" como um prenome.[1]

No século I a.C., o ditador Lúcio Cornélio Sula batizou seus filhos gêmeos de Fausto e Fausta, revivendo um antigo prenome que foi regularmente utilizado pelos seus descendentes nos dois séculos seguintes, a única família patrícia a ter utilizado este nome. Acredita-se que a filha mais nova de Sula teria se chamado Póstumo, embora nenhuma outra instância deste nome entre os Cornélios seja conhecida.[3]

Ramos e cognomes

Cipião Africano libertando Massiva.
1719 e 1721. Por Tiepolo, no Museu de Arte Walters, em Baltimore, EUA.

A gente Cornélia incluía ramos patrícios e plebeus, mas todas as grandes famílias eram patrícias: Arvina, Blásio, Cetego, Cina, Cosso, Dolabela, Lêntulo, Maluginense, Mamula, Merenda, Mérula, Rufino, Escápula, Cipião, Sisena e Sula. As famílias plebeias eram Balbo e Galo. Além disso há vários cognomes dados aos libertos da gente, como Crisógono, Culeolo e Fagita. Há ainda diversos plebeus mencionados sem nenhum cognome. Na época do Império Romano, o número de cognomes (famílias) cresceu consideravelmente.[1]

A "estirpe" mais antiga dos Cornélios eram os Cossos e os Maluginenses, que, originalmente, eram, com grande probabilidade, uma única família, pois ambos os cognomes apareciam primeiro unidos, como no caso de Sérvio Cornélio Cosso Maluginense, cônsul em 485 a.C.. Logo depois, porém, as famílias se separaram. Os Cossos produziram muitos homens proeminentes nos séculos V e IV a.C., mas depois desapareceu. Os últimos cônsules da família tinham o agnome Arvina. Mais tarde, "Cosso" reapareceu como prenome na família dos Lêntulos, outro ramo dos Cornélios. Os Maluginenses foram cônsules pela última vez em 367 a.C..[1]

Os Cornélios Cipiões ("Scipio") aparecem pela primeira vez no século IV a.C., com Públio Cornélio Cipião, que foi mestre da cavalaria do ditador Marco Fúrio Camilo em 396 a.C. e tribuno consular no ano seguinte. Os Fastos Capitolinos identificam este mestre da cavalaria como sendo "Públio Cornélio Maluginense", o que sugere que os Cipiões podem ter se originado como um ramo dos Maluginenses.[4][5]

Acredita-se que o cognome "Scipio", que significa vara ou cajado, teria sido dado a um Cornélio por ele ter sido como um cajado para guiar seu pai cego ("patrem pro baculo regebat") e o apelido foi deixado para os filhos como nome de família. Alguns dos maiores homens da Roma Antiga foram desta família e tinham os seguintes agnomes: Africano, Asiático, Asina, Barbato, Calvo, Híspalo, Násica e Serapião. Com o cognome adicional "Orfito", a família continuou proeminente até o século II.[1][6]

"Lêntulo" (em latim: Lentulus) era o nome da mais altiva família da gente Cornélia; tanto que Cícero criou as palavras "appietas" e "lentulitas" para expressar as qualidades do partido aristocrático (optimates). Quando plebeus aparecem utilizando o nome (como tribunos da plebe, por ex.), sem dúvida eram descendentes de libertos da família. Conta-se que "Lentulus" seria derivado de "lens", "lentilha". Porém, o adjetivo latino "lentulus" significa "lento". Os Lêntulos apareceram pela primeira vez na história na época do saque de Roma pelos gauleses, no início do século IV a.C., e permaneceram relevantes até o século I. Eles utilizaram os agnomes Caudino, Clodiano, Crus, Getúlico, Lupo, Maluginense, Marcelino, Níger, Rufino, Cipião, Esfínter e Sura.[1][7][8]

Os Cornélios Rufinos apareceram na segunda metade do século IV a.C., começando com Públio Cornélio Rufino, ditador em 334 a.C.. Pelo cognome "Rufino", que significa "avermelhado, é possível inferir que o primeiro de sua família era ruivo. Um descendente desta família foi o primeiro a assumir o cognome "Sula" na época da Segunda Guerra Púnica. O nome provavelmente era diminutivo de "Sura", um cognome encontrado em diversas gentes, incluindo os Cornélios Lêntulos. Plutarco, que acreditava erroneamente que Lúcio Cornélio Sula seria o primeiro a utilizar este cognome, defendia que tratava-se de uma referência a uma compleição pessoal manchada de vermelho, enquanto que Macróbio Ambrósio Teodósio entendia que o termo seria uma derivação de "Sibila", uma etimologia rejeitada por Quintiliano. Os Sulas continuaram a ocupar as posições mais altas até o período imperial, alguns deles com o agnome Félix.[1][9][10]

Os Dolabelas ganharam notoriedade pela primeira vez no século III a.C. e permaneceu relevante até a segunda metade do século I. Os Cornélios Blásios floresceram por cerca de um século, começando no início do século III a.C. Os Cetegos, que apareceram pela primeira vez na última metade do século III a.C., foram descritos por Horácio como "cinctuti Cethegi", por manterem o antigo costume romano de vestirem roupas sem manga.[1]

Os Cornélios Balbos não eram, de forma estrita, parte da gente Cornélia. O primeiro não era sequer cidadão romano e sim um nativo de Gades; seu nome original provavelmente tinha alguma semelhança com o termo latino "Balbus". Caio Cornélio Galo, o poeta e, depois, prefeito do Egito, era evidentemente de ascendência gaulesa. Ainda muito jovem, vivia na cidade romana de Fórum Júlio e foi presumivelmente libertado por um dos Cornélios Cinas ou Sulas. Nenhum de seus descendentes atingiu qualquer proeminência.[1]

Membros

Membros famosos
Denário cunhado por um Cornélio Sula em 151 a.C..
Efígie de Cipião Africano à esquerda (112 a.C.)
Denário serrado de Lúcio Cornélio Cipião Asiático Asiageno, cônsul em 83 a.C..
Denário de Cneu Cornélio Lêntulo Clodiano (séc. I a.C.).

Cornélios Maluginenses

Cornélios Cossos

Cornélios Cipiões

Cornélios Lêntulos

Efígie de Cipião, o Africano, o conquistador de Aníbal na Segunda Guerra Púnica.
Cornélia Cinila, filha de Cina, esposa de Júlio César e mãe de sua única filha conhecida.
Estátua de Cornélia Africana e seus dois filhos famosos, Tibério e Caio Graco.
Estátua de Lúcio Cornélio Balbo Menor em Cádis, na Espanha.

Cornélios Rufinos e Sulas

  • Públio Cornélio Rufino, ditador em 334 a.C..
  • Públio Cornélio Rufino, neto do ditador em 334 a.C.. Cônsul em 290 e 277; ditador em 280 a.C..[64]
  • Lúcio Cornélio Rufino Sula, flâmine dial c. 250 a.C,[65] foi o primeiro com o agnome Sula.
  • Públio Cornélio Sula e pretor urbano e pretor peregrino em 212 a.C.. Realizou os primeiros Jogos Apolinários.[66]
  • Públio Cornélio Sula, pretor em 186 a.C., governou a Sicília como província.[67]
  • Sérvio Cornélio Sula, pretor em 175 a.C. governou a Sardenha;[68] enviado para ajudar Lúcio Emílio Paulo na organização da Macedônia em 167 a.C..[69]
  • Lúcio Cornélio Sula, filho do pretor em 186 a.C. e pai do ditador Lúcio Cornélio Sula Félix.[70]
  • Lúcio Cornélio Sula Félix (138–78 a.C..), pretor urbano em 93 a.C.,[71] cônsul em 88 e 80 a.C. e ditador rei publicae constituendae causa entre 82 e 81 a.C..
  • Sérvio Cornélio Sula, irmão do ditador.[72][73]
  • Cornélia, filha do ditador com sua primeira esposa, Ília; casou-se com Quinto Pompeu Rufo e, depois de sua morte, Mamerco Emílio Lépido Liviano.
  • Cornélio Sula, filho do ditador com sua quarta esposa, Cecília Metela Dalmática, morreu quando seu pai ainda estava vivo.[74][75]
  • Fausto Cornélio Sula, filho do ditador, foi questor em 54 a.C. e, posteriormente, um partidário de Pompeu.
  • Fausta Cornélia, filha do ditador e irmã gêmea de Fausto Cornélio Sula.
  • Póstuma Cornélia, filha do ditador com sua quinta esposa, Valéria.
  • Públio Cornélio Sula, um sobrinho do ditador, foi eleito cônsul em 66 a.C., mas acabou desqualificado e impedido de assumir o mandato. Partidário de Júlio César na guerra civil. Pode ter sido o pai de Lúcio Cornélio Sula, cônsul em 5 a.C..[76]
  • Sérvio Cornélio Sula, outro sobrinho do ditador, participou das duas Conspirações de Catilina.[77][78]
  • Cornélia Sula, filha de Fausto Cornélio Sula, casou-se com Lúcio Escribônio Libão, pretor em 80 a.C..
  • Lúcio Cornélio Sula, cônsul em 5 a.C..[79][80]
  • Fausto Cornélio Sula Lúculo, filho do cônsul em 5 a.C., foi cônsul sufecto em 31.
  • Lúcio Cornélio Sula Félix, outro filho do cônsul em 5 a.C., foi cônsul em 33.[81][82]
  • Fausto Cornélio Sula, filho do cônsul em 33, foi cônsul sufecto em 52.[5] Assassinado a mando de Nero em 63.
  • Fausto Cornélio Sula Félix Barbatulo, cônsul em 60.
  • Cornélio Sula, governador da Capadócia, condenado à morte por Heliogábalo.[83]

Cornélios Dolabelas

Cornélios Blásios

Sarcófago de Cipião Barbato encontrado no Túmulo dos Cipiões e atualmente preservado nos Museus Vaticanos.
  • Cneu Cornélio Blásio, cônsul em 270 e 257 a.C. e censor em 265 a.C..
  • Cneu Cornélio Blásio, pretor na Sicília em 194 a.C..[88]
  • Públio Cornélio Blásio, embaixador aos carnos, ístrios e iápides em 170 a.C. e comissário especial em 168 a.C..[89]

Cornélios Cetegos

  • Marco Cornélio Cetego, um flâmine fracassado,[90] censor em 209 a.C. e cônsul em 204 a.C..
  • Caio Cornélio Cetego, cônsul em 197 a.C. e censor em 194 a.C., primo do anterior.
  • Públio Cornélio Cetego, cônsul em 181 a.C..
  • Públio Cornélio Cetego, pretor em 184 a.C..[91]
  • Marco Cornélio Cetego, cônsul em 160 a.C..
  • Lúcio Cornélio Cetego, defensor de uma proposta de lei do tribuno Lúcio Escribônio Libo para derrubar Sérvio Sulpício Galba em 149 a.C..[92][93]
  • Públio Cornélio Cetego, aliado de Caio Mário, perdoado por Lúcio Cornélio Sula em 83 a.C..
  • Caio Cornélio Cetego, participante da Segunda Conspiração de Catilina em 63 a.C..
  • Sérvio Cornélio Cetego, cônsul em 24.[1]
  • Marco Gávio Cornélio Cetego, cônsul em 170.

Cornélios Mérulas

Cornélios Cinas

Cornélios Balbos

Outros Cornélios do período republicano

Estela com uma inscrição dos Cornélios preservada no Museu Arquelógico de Bérgamo, na Itália.

Outros Cornélios do período imperial

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w Smith, Cornelii
  2. George Davis Chase, "The Origin of Roman Praenomina", in Harvard Studies in Classical Philology, vol. VIII (1897).
  3. Mika Kajava, Roman Female Praenomina: Studies in the Nomenclature of Roman Women (1994).
  4. Lívio, Ab Urbe Condita v. 19.
  5. a b c d e Fasti Capitolini
  6. Macróbio, Saturnalia i. 6.
  7. Cícero, Epistulae ad Familiares iii. 7. § 5, Pro Lege Manilia 19, Epistulae ad Atticum i. 19. § 2.
  8. Plínio, História Natural xviii. 3.
  9. Plutarco, Vidas Paralelas Sulla 2.
  10. Macróbio, Saturnalia i. 17.
  11. Lívio, Ab Urbe Condita iii. 35, 40, 41.
  12. Dionísio de Halicarnasso, Antiguidades Romanas x. 58, xi. 15, 23.
  13. Lívio, Ab Urbe Condita vi. 6, 18, 22, 27, 36, 38.
  14. Diodoro Sículo, Bibliotheca Historica xv. 71.
  15. a b Lívio, Ab Urbe Condita vi. 36, 42.
  16. Diodoro Sículo, Bibliotheca Historica xii. 53.
  17. Lívio, Ab Urbe Condita iv. 23.
  18. Lívio, Ab Urbe Condita iv. 49.
  19. Diodoro Sículo, Bibliotheca Historica xiii. 34.
  20. Lívio, Ab Urbe Condita iv. 56.
  21. Diodoro Sículo, Bibliotheca Historica xiii. 104.
  22. Robert T. Broughton, The Magistrates of Roman Republic, v.1 p. 88
  23. Broughton, The Magistrates of the Roman Republic (1952).
  24. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families" p. 42.
  25. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis vi. 3. § 3.
  26. a b Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families" p. 189.
  27. a b Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families" p. 282.
  28. Suetônio, As Vidas dos Doze Césares 59.
  29. Plutarco, Vidas Paralelas Caesar 52.
  30. Dião Cássio, História Romana]], Roman History xlii. 58.
  31. Plínio, o Velho, História Natural vii. 12, xxx. 2.
  32. Tácito, Anais xii. 41, xvi. 12; Historiae iv. 42.
  33. Plínio, o Velho, História Natural ii. 31.
  34. Tácito, Anais xi. 2, 4, xii. 53, xiii. 25.
  35. Plínio, o Velho, História Natural vii. 12, s. 14.
  36. PIR ² C 1440
  37. História Augusta, Antoninus Pio 8.
  38. Lívio, Ab Urbe Condita ix. 4.
  39. Lívio, Ab Urbe Condita x. 1.
  40. Lívio, Ab Urbe Condita xxvii. 21.
  41. Lívio, Ab Urbe Condita xxviii. 10, xxix. 2.
  42. Lívio, Ab Urbe Condita xxxii. 2.
  43. Lívio, Ab Urbe Condita xlii. 37, 47, 49, 56, xliii. 15.
  44. Lívio, Ab Urbe Condita xlii. 37, 47, 49, 56.
  45. Lívio, Ab Urbe Condita xlv. 1.
  46. Sexto Júlio Frontino, De Aquaeductu 7.
  47. Floro, Epitome de T. Livio Bellorum omnium annorum DCC Libri duo iii. 19, 7.
  48. Cícero, Brutus, 36.
  49. Apiano, Bella Mithridatica, 95.
  50. Johann Caspar von Orelli, Onomasticon Tullianum, p. 177.
  51. Cícero, Epistulae Quintum Fratrem
  52. Júlio César, Commentarii de Bello Civili, iii. 62-65.
  53. Paulo Orósio, Historiarum Adversum Paganos Libri VII, vi. 15.
  54. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis vi. 7. § 3.
  55. Apiano, Bellum Civile iv. 39.
  56. Dião Cássio, História Romana|Lúcio Dião Cássio, História Romana Cocceianus]], Roman History liv. 12.
  57. Dião Cássio, História Romana, liv. 12, Arg. liv.
  58. Riccio, Monete Consolari, p. 52.
  59. Dião Cássio, História Romana, Roman History
  60. Suetônio, As Vidas dos Doze Césares Galba 4.
  61. Tácito, Anais iii. 74.
  62. Tácito, Anais xiv. 20.
  63. Sexto Júlio Frontino, De Aquaeductu 102.
  64. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families" p. 195.
  65. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families" p. 110.
  66. Robert T.Broughton, The Magistrates of Roman Republic, v.1 p. 268
  67. Lívio, Ab Urbe Condita xxxix. 6, 8.
  68. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families" p. 200.
  69. Lívio, Ab Urbe Condita xlv. 17.
  70. Plutarco, Vidas Paralelas Sula 1.
  71. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families" v.II.
  72. Salústio, A Conspiração de Catilina 17.
  73. Dião Cássio, História Romana, Roman History xxxvi. 27.
  74. Sêneca, Cons. Marc. 12.
  75. Plutarco, Vidas Paralelas Sula 37.
  76. Cícero, Epistulae Familiares xv. 17; Pro Sula 31.
  77. Salústio, A Conspiração de Catilina 17, 47.
  78. Cícero, Pro Sula 2.
  79. Plínio, o Velho, História Natural vii. 11. s. 13.
  80. Dião Cássio, História Romana, Roman History index, lib. lv.
  81. Dião Cássio, História Romana, lviii. 20.
  82. Tácito, Anais vi. 15.
  83. Dião Cássio, História Romana, lxxix. 4.
  84. Lívio, Ab Urbe Condita xxvii. 36, xl. 42.
  85. Cícero, Pro Caecina 8.
  86. Valério Máximo, Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis viii. 1; Ambustae, § 2.
  87. Tácito, Historiae i. 88, ii. 63.
  88. Lívio, Ab Urbe Condita xxxiv. 42, 43.
  89. Lívio, Ab Urbe Condita xliii. 7, xlv. 13.
  90. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families" p.232.
  91. Lívio, Ab Urbe Condita xxxix. 32, 38, 39.
  92. Lívio, Ab Urbe Condita Epitome 49.
  93. Cícero, De Oratore i. 52; Bruto, 23; Epistulae Atticum xii. 5.
  94. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families" p. 346.
  95. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families" p. 444.
  96. Cícero, Philippicae x. 6.
  97. Plutarco, Vidas Paralelas Bruto 25.
  98. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families", p. 171.
  99. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families"
  100. Friedrich Münzer, "Roman Aristocratic Parties e Families", p. 406.
  101. Salústio, Hist. in Or. Lep.
  102. Cícero, De Officiis ii. 8.
  103. Suetônio, As Vidas dos Doze Césares Caesar 74.
  104. Plutarco, Vidas Paralelas Caesar 1.
  105. Salústio, A Conspiração de Catilina 17, 28.
  106. Cícero, Pro Sula 2, 6, 18.
  107. Cícero, Epistulae Familiares viii. 8.
  108. Suetônio, As Vidas dos Doze Césares Augustus 26.
  109. Cícero, In Verrem iii. 28, iv. 13.
  110. Sêneca, o Velho, Suasoriae 2, sub fin.
  111. Tácito, Anais vi. 29.
  112. Plínio, o Jovem, Epistulae vii. 9.
  113. Tácito, Anais xv. 71, Historiae iii. 70, 73.

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