Antônio Rogério Magri

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Antônio Rogério Magri
43.º Ministro do Trabalho e da Previdência Social do Brasil
Período 15 de março de 1990
a 20 de janeiro de 1992
Presidente Fernando Collor
Antecessor(a) Dorothea Werneck
Sucessor(a) Reinhold Stephanes
Dados pessoais
Nascimento 26 de outubro de 1940 (83 anos)
Guarulhos, SP
Nacionalidade brasileiro
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Partido PTB (–2020)
Avante (2020–atualidade)
Profissão político
Antônio Rogério Magri
Crime(s) corrupção passiva

Antônio Rogério Magri GOMM (Guarulhos, 26 de outubro de 1940) é um ex-sindicalista brasileiro. Foi ministro do Trabalho durante o governo Collor, sendo posteriormente condenado por corrupção passiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Carreira política

Entrou para a política através do sindicalismo, tendo sido presidente do Sindicato dos Eletricitários de 1978 a 1990. Em maio de 1989 foi eleito presidente da Central Geral dos Trabalhadores (CGT). A posição de destaque numa importante entidade sindical e seu apoio pessoal a Collor fizeram com que, após a vitória eleitoral deste último, fosse chamado a compor a lista de ministros do novo governo. Em agosto de 1990, como ministro, Magri foi admitido por Collor à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]

Mais tarde, envolvido nas acusações de corrupção em que foi flagrado confessando ter recebido 30 mil dolares de propina e as que atingiram todo o entorno de Collor, foi demitido em janeiro de 1992, afastando-se definitivamente da política e do sindicalismo atuante.[2]

É associado a um neologismo da década de 1990, quando respondeu a um repórter que questionara se o salário também seria reduzido, dizendo: "O salário do trabalhador é imexível" (sic).[2]

Quando questionado sobre usar carro oficial para levar a cachorra da família ao veterinário, teria dito "A cachorra é um ser humano, e eu não hesitei."[3]

Durante seus anos de carreira política, foi filiado ao PTB, chegando a ser o líder do PTB Sindical, no entanto, devido a discordâncias com o presidente partidário Roberto Jefferson, ele anunciou sua desfiliação ao partido e ida ao Avante em 2020, o mesmo que o deputado Campos Machado.[4][5]

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 9 de agosto de 1990.
  2. a b «A propina de Magri». Fique de Olho – revista Veja. Abril. 2000. Consultado em 3 de junho de 2013 
  3. «Relembre o impeachment e o governo Collor». Livraria da Folha. 2010. Consultado em 20 de dezembro de 2019 
  4. «Setor sindical partidário é reestruturado e recebe lideranças». www.al.sp.gov.br. Consultado em 13 de dezembro de 2020 
  5. «Painel: Após 30 anos, Campos Machado troca PTB por Avante e chama Jefferson de ditador». Folha de S.Paulo. 11 de dezembro de 2020. Consultado em 13 de dezembro de 2020 


Precedido por
Dorothea Werneck
Ministro do Trabalho do Brasil
1990–1992
Sucedido por
Reinhold Stephanes
Precedido por
Jader Barbalho
Ministro da Previdência Social do Brasil
1990–1992
Sucedido por
Reinhold Stephanes
  • v
  • d
  • e
Era Vargas
(2.ª e 3.ª Repúblicas)
Bandeira do Brasil
Período Populista
(4.ª República)
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
  • v
  • d
  • e
Gabinete do presidente Fernando Collor (1990–1992)
Vice-presidente
Itamar Franco (1990–1992)
Fernando Collor de Mello, 32.º Presidente do Brasil
Ministérios
Ação Social
Margarida Procópio (1990–1992) • Josué Setta (1992)
Administração Interna
Aeronáutica
Sócrates Monteiro (1990–1992)
Agricultura
Joaquim Roriz (1990) • Bernardo Cabral (1990) • Antônio Cabrera (1990–1992)
Educação
Carlos Chiarelli (1990–1991) • José Goldemberg (1991–1992) • Eraldo Tinoco Melo (1992)
Exército
Carlos Tinoco (1990–1992)
Fazenda
Zélia Cardoso de Mello (1990–1991) • Marcílio Marques Moreira (1991–1992) • Paulo Haddad (1992–1993)
Infra-Estrutura
Ozires Silva (1990–1991) • Eduardo Teixeira (1991) • João Santana (1991–1992)
Justiça
Bernardo Cabral (1990) • Jarbas Passarinho (1990–1992) • Célio Borja (1992)
Marinha
Mário César Flores (1990–1992)
Previdência Social
Relações Exteriores
Francisco Rezek (1990–1992) • Celso Lafer (1992) • Marcos Azambuja (1992)
Saúde
Alceni Guerra (1990–1992) • José Goldemberg (1992) • Adib Jatene (1992) • Jamil Haddad (1992)
Trabalho
Antônio Rogério Magri (1990–1992) • João Mellão Neto (1992)
Transportes
Secretarias
(ligadas à
Presidência da
República)
Administração Federal
João Santana (1990–1991) • Pedro Maranhão (1991) • Carlos Moreira Garcia (1991–1992)
Assuntos Estratégicos
João Santana (1990–1991) • Pedro Maranhão (1991) • Carlos Moreira Garcia (1991–1992)
Ciência e Tecnologia
José Goldemberg (1990–1991) • Edson Machado de Sousa (1991–1992) • Hélio Jaguaribe (1992)
Cultura
Ipojuca Pontes (1990–1991) • Sérgio Paulo Rouanet (1991–1992)
Desenvolvimento Regional
Marcos Coimbra (1990) • Egberto Batista (1990–1992) • Ângelo Calmon de Sá (1992)
Desportos
Artur Antunes Coimbra (1990–1991) • Bernard Rajzman (1991–1992)
Governo
Meio Ambiente
José Lutzenberger (1990–1992) • José Goldemberg (1992) • Flávio Miragaia Perri (1992)
Projetos Especiais
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Casa Civil
Marcos Coimbra (1990–1992)
Consultoria Geral
Célio Silva (1990–1992)
Estado-Maior
das Forças Armadas
Gabinete Militar
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